A tireoide é uma glândula na região anterior do pescoço em formato de borboleta.
É responsável pela produção de hormônios muito importantes para o metabolismo. Sua disfunção acarreta em aparecimento de várias doenças como hipotireoidismo, hipertireoidismo e câncer.
Qual especialidade cuida da Tireoide?
Endocrinologia é a especialidade médica responsável pelo acompanhamento de pacientes com alterações tireoidianas. A Dra Juliana Mendes é endocrinologista titulada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia com RQE, formada pela UFMG, com mais de 15 anos de experiência e acompanha pacientes com doenças na tireoide.
Todo mundo tem tireoide.
Essa glândula está presente no pescoço, a frente da traquéia , logo abaixo do pomo de Adão. É pequena. pesa cerca de 25 gramas no adulto. Tem atuação direta em:
- crescimento e desenvolvimento de crianças e de adolescentes;
- regulação dos ciclos menstruais ;
- fertilidade;
- peso;
- memória;
- concentração;
- humor;
- controle emocional.
Os hormônios produzidos nessa glândula são:
- T3 ( Triiodotironina )- é o hormônio mais ativo, que ajuda a regular a velocidade dos processos corporais ;
- T4 ( Tiroxina ) – é o principal hormônio produzido pela tireoide e é convertido em T3 nas células do corpo.
Juntos, esses hormônios atuam em diversos órgãos como cérebro, coração, fígado e rins. A disfunção acarreta em sintomas diversos .
Como Funciona?
A produção dos hormônios tireoidianos é controlada por outro hormônio chamado TSH , que é produzido pela hipófise, uma glândula no cérebro. Quando os níveis de T4 e T3 estão baixos (hipotireoidismo), a hipófise produz mais TSH para estimular a glândula a produzir mais hormônios. Quando os níveis estão altos (hipertireoidismo), a hipófise reduz a produção de TSH.
Quando a tireoide não funciona corretamente, pode liberar hormônios em quantidade insuficiente (hipotireoidismo) ou em excesso (hipertiroidismo). Nos dois casos, o volume da glândula aumenta, o que é conhecido como bócio. Esses problemas podem ocorrer em qualquer etapa da vida.
O endocrinologista é capaz de avaliar, diagnosticar ,tratar e acompanhar as diversas patologias relacionadas a tireoide sendo importante o acompanhamento com um bom profissional, como a Dra. Juliana Mendes.
Doenças Comuns, Sinais e Sintomas
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo acontece quando a tireoide não produz hormônios suficientes.
A condição pode ser causada por diversos fatores, incluindo doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto, deficiências nutricionais de iodo, ou tratamentos anteriores para hipertireoidismo.
O diagnóstico é geralmente confirmado por meio de exames de sangue que medem os níveis de hormônios tireoidianos e do hormônio estimulador da tireoide (TSH).
Os sintomas podem incluir:
- fadiga;
- ganho de peso;
- pele seca;
- cabelos quebradiço;
- pele ressecada;
- bócio;
- constipação;
- aumento do colesterol LDL;
- intolerância ao frio;
- dor muscular e câimbras;
- piora da memória e concentração;
- depressão.
O tratamento geralmente envolve a reposição hormonal com medicamentos que contêm o hormônio T4. Tem algum desses sintomas? Posso te ajudar.
Hipertireoidismo
Nesse caso, a tireoide produz hormônios em excesso. Essa disfunção pode resultar de várias causas, incluindo a doença de Graves, um distúrbio autoimune, ou nódulos tireoidianos hiperativos.
Isso pode causar:
- perda de peso;
- nervosismo;
- queda de cabelo;
- unhas quebradiças;
- tremores;
- batimento cardíaco rápido (taquicardia);
- insônia;
- exoftalmia (olhos pra fora);
- bócio (aumento da tireoide);
- aumento da frequência evacuatória;
- irritabilidade, agitação, ansiedade.
Caso esteja com algum desses sintomas posso te avaliar.
O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a produção hormonal, terapia com iodo radioativo ou, em alguns casos, cirurgia. O acompanhamento com endocrinologista é fundamental para evitar complicações e promover uma recuperação adequada.
Tireoidite
É a inflamação da tireoide, que pode ser causada por uma infecção ou por uma reação autoimune. Os sintomas variam dependendo do tipo de tireoidite, mas podem incluir dor no pescoço e alterações nos níveis hormonais.
Existem diferentes tipos de tireoidite, sendo as mais comuns a tireoidite de Hashimoto, uma condição autoimune em que o sistema imunológico ataca a tireoide, levando à hipotireoidismo, e a tireoidite subaguda, geralmente desencadeada por uma infecção viral, que pode causar dor e desconforto na região do pescoço.
O diagnóstico é feito através de exames clínicos e laboratoriais, e o tratamento pode envolver a administração de hormônios tireoidianos ou medicamentos anti-inflamatórios, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.
É importante a avaliação com endocrinologista para o diagnóstico e tratamento correto das tireoidites. A Dra. Juliana Mendes é endocrinologista experiente e pode te ajudar.
Nódulos Tireoidianos
São caroços que podem se formar na tireoide. A maioria dos nódulos são benignos, mas alguns casos podem gerar preocupações pelo risco de câncer.
Os nódulos tireoidianos podem ser detectados durante exame físico ou por meio de ultrassonografias, e seus sintomas variam, podendo incluir dificuldade para engolir ou respirar, assim como alterações nos níveis hormonais que podem impactar o metabolismo.
A suspeição de malignidade depende de:
- tamanho;
- forma;
- margem;
- história familiar;
- história de exposição a radiação;
- hipotireoidismo associado.
Nos casos suspeitos a biópsia é solicitada.
O tratamento varia de acordo com a gravidade e as características dos nódulos, podendo incluir monitoramento regular, medicamentos ou cirurgia. É fundamental que pessoas com nódulos tireoidianos sejam acompanhadas por endocrinologista experiente para garantir um manejo adequado.
A endocrinologista Dra. Juliana Mendes, através de uma avaliação personalizada com anamnese (conversa) , exame físico e exames adicionais é capaz de identificar, tratar e acompanhar pacientes com nódulos na tireoide.
Exames e Diagnóstico
Exames de Sangue
Para medir os níveis de TSH, T4 e T3. Esses exames ajudam a identificar se a tireoide está funcionando corretamente. Em alguns casos faz-se a dosagem de anticorpos (Anti- TPO, Anti TG, TRAB), que são substância que podem gerar disfunção tireoidiana de origem autoimune.
Ultrassonografia
Para visualizar a glândula tireoide e identificar nódulos ou alterações. Muito importante para o seguimento de nódulos. O intervalo de repetição vai depender do diagnóstico estabelecido.
Cintilografia
Um exame de imagem que usa pequenas quantidades de isótopos radioativos ( iodo 123 ou tecnécio 99) para avaliar a atividade da tireoide.
A cintilografia serve para diferenciar nódulos funcionantes, ou seja, que produzem hormônios tireoidianos . Esses são nódulos considerados “quentes”. Nessa condição ocorre uma hipercaptação do radioisótopo. Um exemplo desse caso é o hipertireoidismo.
Quando ocorre uma hipocaptação trata-se de um nódulo pouco funcionante ou “frio”. Um exemplo seria nos casos de câncer da tireoide.
Biópsia
A biópsia da tireoide é um procedimento diagnóstico realizado para avaliar nódulos ou anormalidades na glândula tireoide, que podem ser indicativos de condições benignas ou malignas.
Geralmente, a biópsia é realizada através da técnica de punção aspirativa por agulha fina (PAAF), na qual uma agulha fina é inserida no nódulo para coletar amostras de células. O procedimento é minimamente invasivo e pode ser realizado com anestesia local, apresentando baixo risco de complicações.
Após a coleta, as amostras são analisadas em laboratório para determinar a natureza do nódulo. A biópsia da tireoide é fundamental para orientar o tratamento adequado e monitorar a saúde da glândula, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e estratégias terapêuticas eficazes.
A experiente endocrinologista Dra. Juliana Mendes avalia e solicita os exames de acordo com a história , sintoma, e exame físico de cada pacientes. Sendo assim garante um acompanhamento adequado aos pacientes com doenças da tireoide.
Tenho Nódulo, e agora?
Nódulos na tireoide são muito comuns, principalmente em mulheres e com o aumento da idade. Podem estar presentes em cerca de 50 % dos idosos. http://msdmanuals.com
A maioria dos nódulos são benignos, ou seja, não são cânceres. Mas em todos os casos é necessário uma avaliação com endocrinologista para definir o diagnóstico correto e o seguimento e tratamento para o nódulo em questão.
As causas benignas incluem:
- Bócio coloide hiperplásico
- Cistos tireoidianos
- Tireoidite
- Adenomas da tireoide.
Causas malignas incluem:
- Cânceres da tireoide.
Nódulos tireoidianos exigem acompanhamento a longo prazo. O endocrinologista pode estabelecer um plano de monitoramento que envolva exames regulares para garantir que o nódulo não esteja apresentando mudanças que indiquem malignidade ou que afetem a função tireoidiana.
Cada paciente é único, a endocrinologista Dra. Juliana Mendes oferecer um tratamento personalizado com base nas características do nódulo, na saúde geral do paciente e em outros fatores individuais. Isso pode incluir desde a observação até intervenções cirúrgicas ou terapias hormonais.
A avaliação individualizada com endocrinologista, como a Dra. Juliana Mendes, é de suma importância para acompanhamento e , quando necessário, tratamento dos nódulos.
Tratamento de doenças da Tireoide
O tratamento é indicado de acordo com a doença identificada.
Hipotireoidismo
O tratamento do hipotireoidismo geralmente envolve a reposição do hormônio tireoidiano que está em falta no organismo. O medicamento mais comum utilizado para esse fim é a levotiroxina, que é uma forma sintética do hormônio tireoidiano T4.
A dose inicial e a titulação da medicação são ajustadas com base nos níveis de TSH (hormônio estimulante da tireoide) e nos sintomas clínicos do paciente.
Alguns aspectos importante no tratamento do hipotireoidismo:
- Monitoramento Regular: Os níveis de TSH e T4 devem ser monitorados periodicamente, especialmente após a introdução do tratamento ou ajustes de dose, para garantir que os níveis hormonais estejam adequados e que os sintomas estejam sendo controlados.
- Doses Individualizadas: A dose de levotiroxina pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, peso, presença de doenças concomitantes e a gravidade do hipotireoidismo.
- Consistência na Tomada: É importante tomar a medicação em um horário fixo e, preferencialmente, em jejum, para garantir uma absorção adequada.
- Efeitos Colaterais: Embora a levotiroxina seja geralmente bem tolerada, doses excessivas podem levar a sintomas de hipertiroidismo, como ansiedade, insônia e palpitações. É fundamental seguir as orientações do endocrinologista.
- Ajustes na Dose: Durante a gestação, a dose de levotiroxina pode precisar ser aumentada, e as mulheres com hipotireoidismo devem ser monitoradas de perto durante essa fase.
- Acompanhamento de Condições Associadas: Algumas pessoas com hipotireoidismo podem ter outras condições autoimunes, como a doença celíaca, que também precisam ser tratadas e monitoradas.
- Educação do Paciente: É essencial que os pacientes entendam a natureza de sua condição, a importância do tratamento contínuo e os sinais de alerta que indicam a necessidade de revisão com seu endocrinologista.
O tratamento do hipotireoidismo é geralmente eficaz e permite que as pessoas levem uma vida normal, desde que mantenham a adesão ao tratamento e façam o acompanhamento regular com endocrinologista.
É necessário acompanhamento periódico para avaliação de sintomas, exames e ajuste de doses. A Dra. Juliana Mendes é especialista no acompanhamento de pacientes com hipotireoidismo.
Hipertireoidismo
O tratamento do hipertireoidismo visa reduzir a produção de hormônios tireoidianos excessivos e aliviar os sintomas da condição. Existem várias opções de tratamento, que podem ser escolhidas com base na gravidade da doença, na causa subjacente e nas características individuais do paciente.
As principais abordagens incluem:
- Medicação Antitireoidiana: Medicamentos como metimazol e propiltiouracil inibem a produção de hormônios pela glândula tireoide. Esses medicamentos são frequentemente utilizados como primeira linha de tratamento, especialmente em casos leves a moderados.
- Iodo Radioativo: Esta é uma opção comum para o tratamento do hipertireoidismo, especialmente para a doença de Graves. O iodo radioativo é absorvido pela glândula tireoide e destrói as células que produzem hormônios, reduzindo assim a função tireoidiana.
- Cirurgia: A tireoidectomia, ou remoção parcial ou total da glândula tireoide, pode ser necessária em casos graves, quando há um nódulo grande ou quando outros tratamentos não são eficazes. Este procedimento é geralmente reservado para casos específicos.
- Tratamento Sintomático: Medicamentos beta-bloqueadores podem ser utilizados para controlar sintomas como taquicardia, ansiedade e tremores, proporcionando alívio temporário enquanto outros tratamentos estão em andamento.
O controle regular dos níveis hormonais e o acompanhamento dos sintomas são fundamentais para ajustar o tratamento conforme necessário.
Cada caso de hipertireoidismo é único, e o tratamento deve ser individualizado. A Dra. Juliana Mendes avalia os casos de modo personalizado e assim define o melhor tratamento para seus pacientes com hipertireoidismo
Tireoidites
O tratamento das tireoidites varia de acordo com o tipo específico da condição, a gravidade dos sintomas e a resposta do paciente. As principais tireoidites incluem:
- Tireoidite Autoimune (Hashimoto):
- Tratamento: Normalmente envolve a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintética) quando há hipotiroidismo. O monitoramento regular dos níveis hormonais é importante para ajustar a dose conforme necessário.
- Tireoidite Subaguda (de Quervain):
- Tratamento: Geralmente, o tratamento é sintomático. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) são usados para controlar a dor e a inflamação. Em casos mais graves, pode-se considerar o uso de corticosteroides.
- Tireoidite Silenciosa (ou Tireoidite Indolor):
- Tratamento: Muitas vezes, é autolimitada e pode não necessitar de tratamento. Se houver sintomas significativos, o uso de AINEs ou corticosteroides em doses baixas pode ser considerado.
- Tireoidite Aguda (ou Piógena):
- Tratamento: Geralmente, requer antibioticoterapia, especialmente se houver presença de infecção bacteriana. Em casos graves, a drenagem cirúrgica pode ser necessária.
É importante que o tratamento seja conduzido por um endocrinologista , como a Dra. Juliana Mendes, que pode avaliar a condição do paciente e ajustar o tratamento conforme necessário. Além disso, acompanhamento regular é crucial para monitorar a função tireoidiana e ajustar o tratamento ao longo do tempo.
Nódulos
O tratamento de nódulos da tireoide pode variar dependendo de vários fatores, incluindo a natureza do nódulo (benigno ou maligno), o tamanho do nódulo, sintomas associados, e a saúde geral do paciente.
Aqui estão algumas opções de tratamento:
- Observação: Se o nódulo for pequeno, benigno e não causar sintomas, o médico pode recomendar apenas monitoramento regular com exames de imagem e testes de função tireoidiana.
- Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF): Este procedimento é utilizado para coletar células do nódulo e determinar se é benigno ou maligno. Dependendo dos resultados, pode haver necessidade de tratamento adicional.
- Tratamento Medicamentoso: Em casos de nódulos que causam sintomas, como hipertireoidismo, o tratamento pode incluir medicamentos antitireoideanos ou hormônios tireoidianos, dependendo da situação.
- Intervenção Cirúrgica: Se o nódulo for maligno, ou se for grande e causar compressão em estruturas adjacentes, a cirurgia pode ser necessária para remover o nódulo ou até mesmo toda a glândula tireoide (tireoidectomia).
- Iodo Radioativo: Em casos de câncer da tireoide, o tratamento com iodo radioativo pode ser utilizado após a cirurgia para eliminar células cancerígenas remanescentes.
- Terapias Adjuvantes: Dependendo do tipo e estágio do câncer, pode ser recomendado tratamento adicional, como radioterapia ou quimioterapia.
É fundamental que o tratamento seja individualizado e discutido com o endocrinologista como a Dra. Juliana Mendes que pode proporcionar orientações baseadas na situação específica de cada paciente.
A tireoide apesar de ser uma glândula pequena tem um grande impacto no nosso organismo. Sendo assim é importante reconhecer sinais e sintomas e quando necessário buscar ajuda de um especialista.
Identificou algum sintoma? Tem problema da tireoide?
Posso te ajudar.
Dra. Juliana Mendes endocrinologista formada pela UFMG, especialista em Endocrinologia e Metabologia, especialista em doenças da tireoide.
Fonte: http://www.endocrino.org.br